Data: 25-10-2011
Criterio:
Avaliador: Maria Marta V. de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
A espécie ocorre em oito Estadosdo Nordeste, Sudeste e Sul, em diferentes ambientes.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. & S.Suárez;
Família: Marantaceae
Sinônimos:
Jurinitz; Baptista (2007) conduziram estudo fitossociológico e florístico, abrangendo apenas monocotiledôneas terrícolas em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Concluíram que C. monophylla apresentou alta densidade tanto em ambiente bem drenado, como em ambiente paludoso. Foram estipuladas parcelas de 1 x 5 m (100 m² no total) e parcelas de 2,5 x 10 m (250 m² no total) nos dois tipos de ambientes. C. monophylla apresentou 10,36% (43 indivíduos) de densidade relativa em ambiente drenado nas parcelas menores e 36,03% (49 indivíduos) nas parcelas maiores. E, em ambiente paludoso, a espécie apresentou 8,48% (40 indivíduos) nas parcelas menores e 24,9% (59 indivíduos) em parcelas maiores.
A espécie ocorre na Mata Atlântica nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Braga, 2011). No estudo de Jurinitz; Baptista (2007), Calathea monophylla é citada pela primeira vez para o Rio Grande do Sul, corroborando com o trabalho de Braga (2005).
Calathea monophylla é uma espécie herbácea que caracteriza-se pelo hábito rosulado e, quando presentes, os catáfilos podem chegar até 25 cm de comprimento (Braga, 2005). Entre as espécies de Marantaceae, o sucesso reprodutivo está associado à participação de polinizadores eficientes no desencadeamento do mecanismo de disparo do estilete, bem como com a precisa transferência dos grãos de pólen para o corpo do polinizador. Essa associação entre eficiência de polinizadores e precisa deposição dos grãos de pólen é de extrema importância para a reprodução das espécies dessa família, uma vez que o mecanismo do estilete, após ser desencadeado, não volta mais para sua posição inicial (Leite; Machado, 2007).
1.2.1.3 Sub-national level
Observações: "Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
- LEITE, A. V.; MACHADO, I. C. Fenologia Reprodutiva, Biologia Floral e Polinizadores de Duas Espécies Simpátricas de Marantaceae em um Fragmento de Floresta Atlântica, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 30, n. 2, p. 221-231, 2007.
- BRAGA, J. M. A.STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A. S., ET AL. Marantaceae. 2009. 516 p.
- BRAGA, J. M. A. Two New Species of Calathea (Marantaceae) from South-eastern Brazil. Kew Bulletin, v. 63, p. 309-314, 2008.
- BRAGA, J. M. A. Marantaceae - Novidades Taxonômicas e Nomenclaturais III: TIPIFICAÇÕES, SINONímias e uma Nova Combinação em Calathea. Acta Botânica Brasílica, v. 19, n. 4, p. 763-768, 2005.
- JURINITZ, C. F.; BAPTISTA, L. R. M. Monocotiledôneas Terrícolas em um Fragmento de Floresta Ombrófila Densa no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Biociências, v. 5, n. 1, p. 09-17, 2007.
- SIMONELLI, M.; FRAGA, C.N. (ORG.). Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo, IPEMA, Vitória, ES, 2007.
CNCFlora. Calathea monophylla in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Calathea monophylla
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 25/10/2011 - 15:07:57